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1. |
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Sinta os bytes que passam por seus olhos, tão rápidos quanto o sopro que alivia sua queimadura.
"Kehl viu o cachorro, mas a velocidade em que estava a impedia de parar. Conseguiu apenas não matá-lo"
Você consegue ver profundidade em um homem mentalmente saudável? Queime todos os livros de auto-ajuda.
Negue a meditação, rasgue o véu que cobre a sua ignorância, tenha cicatrizes.
O mal estar vai nos salvar?
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2. |
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Nunca mais seremos livres, todo dia eu morro e me torno verdadeiro ao estilo de vida do meu nicho, a cada batida de cartão.
Anoto todas essas palavras inúteis de polaridades indefinidas em um pedaço de papel e monto esse pequeno manifesto contra todo o mundo de paz utópico, tal utopia que formou se estabelecia sem padrões ou perfeições.
Mergulhar para nunca mais emergir deixando o carbono desfazer o meu corpo.
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3. |
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As engrenagens são mais fortes, e você é, escravo do seu metal.
Deixa de ser humano toda manhã.
Observava os carros que passam, as pessoas e suas mercadorias
Quem os fez? Qual o valor?
Eu você e os liberais de fala mansa chamamos de progresso.
Atendemos ligações, somos corteses com quem mal conhecemos, e a peçonha do mercado? Te conforta? Te aquece?
As cascáveis riram de você.
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4. |
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E o tempo te arrasta, não porque almejava arrasta-lo, mas porque tem que o fazer perecível.
Seu pai esta doente, a um tempo não o vê, ele não passa desse mês, sempre subiu a pedra até o fim da montanha.
A rotina o matará, não fique triste por isso e no fim de tudo ser os mais felizes das cinzas.
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released November 7, 2016
Recorded/Mixed/Mastering: O Laboratório Estúdio (BRA)
Art Album: Luís Felipe Loyola